Uma em cada dez pessoas no mundo apresenta algum problema alimentar como a alergia ou a intolerância alimentar. Quando você ingere um determinado alimento, sente algum desconforto? Talvez você tenha intolerância alimentar!
Muitas vezes, a intolerância pode ser confundida com a alergia alimentar. E embora alguns dos sintomas possam ser semelhantes, são coisas bastante diferentes.
A alergia alimentar é uma resposta imunológica do organismo. Pequenas quantidades de um determinado alimento podem ser suficientes para levar a pessoa ao óbito. Ao consumir o alimento, nosso organismo, imediatamente, lança anticorpos agindo em todo o corpo como na pele, cabelo, pulmão, olhos e laringe.
Intolerâncias alimentares ocorrem com muito mais frequência do que a gente imagina e nada mais são que a dificuldade que o corpo tem de digerir um alimento. Embora a intolerância alimentar possa ser muito desconfortável, ela não é potencialmente fatal.
Entretanto, em alguns casos mais graves, a hipersensibilidade alimentar é uma condição que pode atrapalhar bastante o dia a dia da pessoa e causar sintomas mais agressivos.
Os indícios da intolerância ocorrem geralmente algumas horas após a ingestão e podem durar até 48 horas. Por isso, muitas vezes, a pessoa intolerante pode ter bastante dificuldade para identificar o alimento causador.
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O estresse pode ser um dos motivos da intolerância, assim como a predisposição genética. No geral, na fase adulta, perdemos a capacidade de digerir determinadas enzimas. Por isso, na fase adulta, ou nos idosos, ela é mais comum.
No caso das crianças, é bastante importante introduzir aos poucos os alimentos. Os bebês que somente ingerem leite materno e têm diarréias e cólicas, podem ter intolerância através da mãe, que ingere o alimento e esse causa reação na criança.
Então, a mãe deve se restringir de alguns alimentos até descobrir se a criança tem alergia ou intolerância a algum alimento.
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No geral, os sintomas de intolerância alimentar estão relacionados ao sistema digestivo. Reações como náuseas, vômito, dores de estômago, prisão de ventre e diarreia caracterizam o desequilíbrio. A intolerância também pode causar irritabilidade e enxaqueca.
No entanto, mesmo que você identifique todos os sintomas, é necessário consultar um especialista para ter certeza do seu diagnóstico.
Os tipos mais comuns de intolerância alimentar são:
Lactose
É provocada pela baixa ou nenhuma produção da enzima que digere o açúcar do leite. Assim, o composto se acumula no intestino e é fermentado pelas bactérias que vivem ali, provocando bastante mal-estar.
Os sintomas são: dor de barriga, gases e inchaço abdominal, azia, náusea, dor de cabeça após a ingestão de leite e derivados.
São fatores de risco, o envelhecimento, infecção por rotavírus, doenças gastrointestinais, predisposição genética, diabetes e a realização da cirurgia bariátrica.
Glúten
A intolerância ao glúten é a incapacidade ou dificuldade de digestão do glúten da proteína presente no trigo, no centeio e na cevada. Em pessoas intolerantes ao glúten, ele machuca as paredes do intestino, causando diarreia, dor e inchaço abdominal, além de dificuldade de absorção de nutrientes.
Muitas vezes, a intolerância ao glúten é confundida com a doença celíaca.
A alergia e a doença celíaca são manifestações imunológicas que provocam reações graves e não apenas um desconforto.
Frutose
A frutose é um tipo de açúcar encontrado principalmente nas frutas. Vegetais, cereais e alguns produtos industrializados também podem conter esse açúcar em sua composição.
Como em todos os outros casos, o organismo não consegue digerir a frutose, causando sintomas como náuseas, vômitos, suor excessivo, diarreia e inchaço abdominal.
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Ovos
Uma pessoa intolerante a ovos, pode ter reações ao consumir o ovo inteiro, ou somente a clara ou a gema.
Os principais sintomas são a dor abdominal, inchaço, gases, diarreia, náusea, vômito. Os sintomas da intolerância ao ovo também podem incluir eczema, acne, coriza, sinusite, depressão e ansiedade.
Camarão, chocolate e frutos do mar também podem provocar a hipersensibilidade, assim como os alimentos de origem vegetal: tomate, espinafre, nozes, morango e a couve. Refrigerantes e aditivos alimentares como corantes, aromatizantes, realçadores de sabor e, componentes como a sacarose e a levedura também podem ocasionar a intolerância alimentar.
O diagnóstico da intolerância à lactose deve ser confirmado por um especialista. Somente um médico pode identificar se o que está gerando os sintomas é uma intolerância ou síndrome do intestino irritável ou até mesmo a Doença de Crohn ou celíaca.
Não existe um tratamento específico para tratar a intolerância alimentar, mas alguns pacientes podem se curar quando excluem, durante 3 meses no mínimo, o alimento a que é intolerante, voltando a introduzi-lo depois.
No caso da lactose, o procedimento varia, mas envolve limitar o consumo de lácteos e eventualmente tomar cápsulas com lactase, a enzima que quebra a lactose.
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