Nos últimos anos o glúten tem entrado na mira das pessoas que buscam uma vida mais saudável e desejam emagrecer, mas será que essa substância realmente merece o status de vilã e deve ser cortada do cardápio? Saiba o que é o glúten e como ele age no seu organismo.
De tempos em tempos, algum ingrediente é taxado como prejudicial à saúde e dietas restritivas se tornam a solução para quem quer perder peso ou ter mais qualidade de vida. Já foi assim com algumas proteínas, com os carboidratos e também tem acontecido com o glúten, uma substância muito presente na alimentação há milhares de anos.
Segundo nutricionistas e endocrinologistas, cortar o glúten da dieta não é uma decisão que deva ser tomada de forma independente e sem orientação médica. Isso porque essa substância, quando presente em uma alimentação equilibrada, traz diversos benefícios para o organismo.
A ingestão do glúten só não é indicada para quem tem a doença celíaca, na qual o consumo da substância causa uma reação do sistema imunológico.
O glúten é uma proteína presente em cereais como trigo, cevada, centeio e malte. Quando se adiciona água à farinha, os dois componentes do glúten (gliadina e glutenina) se unem para dar mais elasticidade à massa, possibilitando o crescimento, a maciez e a textura de pães, bolos e tortas.
Farinhas feitas a partir de ingredientes como arroz, mandioca, milho e batata não possuem glúten porque estes alimentos não contêm uma das substâncias que formam a proteína.
Por ser uma proteína vegetal e fazer parte de cereais ricos em fibras, os alimentos com glúten podem ser consumidos sem medo por pessoas que não sejam celíacas, nem tenham intolerância ou alergia a esta proteína.
É comum haver uma confusão entre os termos que caracterizam as pessoas que sofrem ao consumir o glúten.
Os celíacos, são pessoas diagnosticadas com uma doença autoimune que causa uma reação do sistema imunológico quando o glúten entra em contato com o intestino. Neste caso, até mesmo resquícios de glúten presentes em um utensílio de cozinha podem afetar o paciente.
A doença celíaca atinge cerca de 1% da população mundial e causa sintomas como diarreia, dor e inchaço abdominal. Quando celíacos consomem a proteína, as paredes do intestino delgado são danificadas, dificultando a absorção de nutrientes.
Há também a alergia ao glúten, outra manifestação imunológica que pode causar sintomas digestivos, como diarreia e dor abdominal, e reações alérgicas como coceira, lesões na pele, conjuntivite e tosse.
Por fim existe a intolerância ao glúten, que não é uma doença propriamente dita, mas sim uma condição que causa sintomas semelhantes à doença celíaca, como diarreia, desconforto abdominal e gases.
Dentre os três diagnósticos, esse último costuma ser o mais difícil.
Alimentos ricos em glúten são todos aqueles que levam farinha de trigo, centeio, cevada ou malte na composição. Na lista entram pães, torradas, macarrão, massa de pizza, bolos e biscoitos. Bebidas como cerveja e whisky também contêm glúten.
Esses alimentos, quando fazem parte de uma dieta equilibrada, trazem muitos benefícios à saúde.
Além de fortalecer o sistema imunológico, eles ajudam no controle da glicemia, aumentam a absorção de vitaminas e minerais e melhoram a flora intestinal.
A não ser que se tenha intolerância ou alergia ao glúten, essa proteína pode fazer parte do seu cardápio tranquilamente.
Frutas, verduras, carnes e peixes não possuem glúten. Cereais como arroz, amaranto, milho e quinoa também não contam com essa proteína.
O glúten também não está presente na composição de leguminosas, como feijão e lentilha, nem de tubérculos como batata, inhame e mandioca.
Doces em geral, como chocolate, gelatina e sorvetes, não levam glúten, assim como temperos (sal, tomilho, orégano) e gorduras, entre elas azeite, manteiga e óleo de coco.
Muito tem se falado ultimamente sobre a necessidade de cortar o glúten da dieta se o objetivo for a perda de peso, mas afinal, o glúten realmente engorda?
A realidade é que o glúten está presente em muitos alimentos calóricos, como pizzas, bolos e massas em geral. Então, quando evitamos produtos com glúten, acabamos dando preferência a alimentos mais saudáveis e com mais nutrientes.
Desta forma, é possível diminuir as calorias da dieta e o emagrecimento acaba sendo uma consequência.
O ideal é evitar dietas muito restritivas ou desequilibradas, com um alto consumo de carboidratos ou gorduras.
Ambas as opções podem ocasionar falta de nutrientes, desequilíbrio hormonal e transtornos alimentares. A melhor atitude é sempre manter o equilíbrio e, antes de qualquer decisão, procurar um profissional de saúde para receber as melhores indicações alimentares de acordo com as suas necessidades.
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