O termo flexitarianismo surgiu na década de 90 e propõe uma alimentação baseada em três pilares, entre eles saúde, equilíbrio e sustentabilidade.
Em busca de um estilo de vida mais saudável, com foco no próprio bem-estar e no meio ambiente, muitas pessoas eliminam o consumo de carne e de outras proteínas animais do cardápio.
Porém, essa transição pode não ser tão fácil de ser colocada em prática e para isso existem filosofias que propõem um consumo consciente, mas menos restritivo, como é o caso do flexitarianismo.
Ao invés de proibir a ingestão de carnes e de outros alimentos de origem animal, essa dieta propõe apenas reduzir o consumo, dando preferência a ingredientes naturais e integrais.
A dieta flexitariana tende a trazer muitos benefícios para a saúde, reduzir o risco de doenças e ajudar a proteger os sistemas cardiovascular, imunológico, nervoso e respiratório. Além disso, também favorece o meio ambiente, uma vez que a produção de carne é uma das maiores responsáveis pelo desmatamento e aquecimento global.
Assim como ocorre com qualquer outra dieta, antes de aderir ao flexitarianismo é indicado procurar um nutricionista e receber recomendações sobre o cardápio ideal de acordo com as suas necessidades.
O termo flexitarianismo foi criado em 1990 pela nutricionista norte-americana Dawn Jackson Blatner, autora do livro “The Flexitarian Diet”. Na obra, ela estabelece três pilares para a boa alimentação: equilíbrio, saúde e sustentabilidade.
Ao contrário do vegetarianismo e do veganismo, que excluem as proteínas animais do cardápio, o flexitarianismo propõe apenas reduzir o consumo de carnes e de alimentos de origem animal.
Quem adere à dieta é orientado então a priorizar os alimentos integrais, in natura e de preferência orgânicos.
Em relação ao consumo flexível de carne, uma dúvida que costuma surgir é em relação à frequência que esses alimentos podem estar presentes no cardápio. A autora Dawn Jackson propõe três níveis possíveis de serem adotados:
São diversos os benefícios que uma dieta baseada na ingestão de alimentos naturais e integrais proporciona ao organismo.
O maior consumo de grãos, cereais, hortaliças e frutas ajuda o intestino a funcionar melhor, diminui os riscos de doenças cardiovasculares e também de desenvolver diabetes.
Vale lembrar que o consumo exagerado de carne está associado a alguns tipos de câncer e ao colesterol alto, então, diminuir a ingestão, pode deixar seu organismo mais forte contra essas doenças.
Com o aumento na ingestão de fibras, vitaminas e minerais, o sistema imunológico também fica mais protegido contra a ação de invasores.
Nutricionistas afirmam que uma alimentação isenta de gordura trans presente na carne e rica em fitoquímicos dos vegetais faz com que o corpo produza menos radicais livres, que são um resultado da oxidação da membrana celular, responsáveis pela ocorrência de diversas enfermidades e processos degenerativos do organismo humano.
Além da saúde física, a dieta flexitariana beneficia o meio ambiente e favorece o aumento da consciência ambiental.
Vale ressaltar que a produção de carne está relacionada ao desmatamento, aquecimento global, diminuição da biodiversidade, poluição e alto consumo de água.
Enfim, o que há no prato daqueles que seguem o flexitarianismo? Nesta dieta, não há alimentos proibidos, o que se indica é o equilíbrio no consumo e uma diminuição na ingestão de determinados ingredientes.
Então, o cardápio de um flexitariano é composto principalmente por frutas, legumes, verduras, grãos, cereais, sementes e leguminosas. As carnes e os alimentos de origem animal também estão presentes, mas em menor quantidade.
Tanto no caso dos alimentos integrais, quanto no caso das carnes, os flexitarianos devem priorizar sempre que possível as versões orgânicas, produzidas sem o uso de agrotóxicos e levando em conta o bem-estar animal.
Além disso, a dieta flexitariana também propõe reduzir o consumo de alimentos com alto teor de açúcar, gordura e sal.
Para quem está pensando em aderir à dieta flexitariana, há algumas recomendações a serem seguidas.
A primeira delas é visitar um nutricionista, uma vez que cada pessoa possui necessidades individuais e fazer mudanças na alimentação por conta própria pode desencadear deficiência nutricional e problemas de saúde.
Outra dica é reduzir o consumo de carne de maneira gradual, tirando a proteína animal do cardápio somente um dia na semana, depois dois, e assim por diante. Além disso, sempre que houver a vontade de consumir carne, a orientação é priorizar as proteínas mais saudáveis, como frango e peixe.
Para tornar a transição menos impactante, a sugestão é inserir aos poucos novos sabores no cardápio, além de procurar opções de proteínas vegetais para substituir a carne, tais como grãos, leguminosas e cogumelos.
Com a adoção de uma dieta flexitariana, talvez haja a necessidade de suplementação, mas essa é uma questão que deve ser avaliada caso a caso entre médico e paciente. Assim como ocorre em dietas vegetarianas e veganas, os suplementos mais indicados costumam ser a vitamina B12, o ferro e o zinco.
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